
Mas me estranhou muito a maneira com que vocês da revista, desde o início não concordaram
com a opção de Dunga no comando da seleção. Em minha opinião, não de agora (juro!), mas desde quando confirmaram o nome do Dunga, fui a favor. Acredito que para comandar um elenco, que consegue reunir jogadores acima da media mundial, não é necessário ser um profundo conhecedor de táticas, estudioso dos próximos 18 jogos da eliminatória, e saber que o lateral esquerdo reserva da Bolívia gosta de se aventurar nos 15 minutos finais na diagonal no campo defensivo do seu adversário (essa foi forte). O Dunga não faz isso!
Aliás, isso o Kaka tem com o Manuel Pellegrini, o Maicon tem com o Mourinho, o Robinho tem com o... Não sei quem é o técnico do Manchester City, e a seleção brasileira é um grupo que por mais que o futebol moderno cobre o comprometimento com as metas traçadas, não é mais o lugar para aulas de táticas e imposições que jogadores de futebol quando entram em campo não se lembram de quase nada do que foi falado (é meio sub-real isso, mas quem já “chutou uma bola” sabe o que estou falando).
Diferente de responsabilidade e comprometimento. Características que só um “cara” do perfil do Dunga poderia dar para uma seleção desapontada por um nocaute de Zidane e Cia. Não é objetivo meu falar que a revista errou feio e eu fui feliz como nunca, mas dar um exemplo de que, por mais que tenha sido retratado no editorial da revista do mês Agosto, os bons também erram, os ruins erram com mais freqüência. E que graça teria o futebol se fosse uma lógica idiota.
Viva o Dunga... Menos, foi mal a euforia. Mas parabéns e continue assim, pois tenho certeza que pedras seriam jogadas caso as coisas não estivessem como estão. Viva o Dunga!
Um comentário:
Quê isso hein? Ta cada dia melhor o meu principe.. Orgulho.. escreveu super bem vida.. e isso kem ta falando é a sua editora-chefe hein? kkkkkkkkk.. brincadeira.. mas adorei.. =D
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